Oi gente,esse tema e bem interessante,pois vejo que muitas pessoas tem duvidas de qual é a diferença entre o tioglicolato de amônia e o hidróxido de sódio,e se podem ser aplicada juntas ou simultânea,elas são totalmente opostas e claro não devem ser usadas juntas. A coisa mais importante, para realizar um alisamento seguro é saber qual foi a química usada anteriormente , a segunda e fazer o teste de mecha,pois principalmente para quem trabalha na área sabe,muitas vezes a cliente não sabe
ou nao lembra,mas enfim teste mecha,assim e melhor para você,pois se fizer e confiando na cliente,a culpa será do profissional,mas vamos ver as diferenças dessas duas química .
O tioglicolato de amônia e o hidróxido de sódio não são compatíveis com mais nenhuma química de alisamento. Se aplicados juntos, pode acontecer um corte químico no cabelo.
-->
As Bases das duas químicas são alcalinas. Essas bases têm a função de relaxar a haste capilar e se dividem em duas famílias bem distintas e incompatíveis, a saber: Família dos hidróxidos (os mais comuns são guanidina, sódio, lítio) e Família dos Tiols (Tioglicolato de Amônio e de Etanolamina, este último também conhecido como Monoetanolamina).
Tioglicolato de Amônia:
O Tioglicolato de Amônia tem PH 10 e sua ação acontece através da oxirredução. A oxirredução é um desligamento químico que ocorre entre duas moléculas de enxofre. O tioglicolato quebra as pontes dissulfeto dos aminoácidos de cistina. Este mecanismo é conhecido como desligamento de pontes dissulfeto. Por meio desse processo, a queratina torna-se maleável, possibilitando o alisamento
O uso do Tioglicolato de Amônia possibilita a transformação dos fios através dos processos de alisamento, relaxamento e permanente. Recomenda-se, para preservação da saúde dos fios, o uso de tonalizantes ou coloração de no máximo 20 volumes.
Hidróxido de Sódio:
O hidróxido tem PH 13 e reage nas ligações dissulfeto. Porém, sua reação gera eliminação de uma das moléculas de enxofre presentes na construção da cisteína, o que faz com que se obtenha uma transformação de cisteína para ligações de lantionina, ocorrendo o que chamamos de lantionização.